Projetos esportivos marcam gol de placa e ippon em Paracatu

Projetos de judô e futebol proporcionam atividades no contraturno escolar com direito a experimentar cidadania, diversão e aprendizado

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Para quem não sabe o que significa ippon – golpe que resulta na queda do oponente e, muitas vezes, no término da luta, com a vitória de quem o aplicou – é bom ir se acostumando. É por que até agora, nesse ano, em Paracatu, já somam cerca de 200 praticantes de judô, em projetos desenvolvidos com o apoio da Kinross. São eles os projetos Ajudôu, promovido pela ONG que leva o mesmo nome, e a escolinha de judô do Instituto Trilhar. Já no futebol, quem tem marcado o gol de placa é o Santana Esporte Clube, que oferece aulas de futebol e que conta com 110 alunos inscritos.

O que esses projetos possuem em comum, além da prática esportiva em si, é que todos eles foram viabilizados por meio das leis federais de incentivo ao esporte, a partir de recursos destinados pela Kinross. Estas leis, são maneiras de direcionar parte do valor que seria pago na forma de imposto de renda para apoiar, por meio de doação ou patrocínio, fundos de políticas públicas, programas e projetos sociais ou esportivos, sem prejuízo aos contribuintes.

O judô, apesar de ser uma arte marcial japonesa, é muito difundido no Brasil e tem boa aceitação no município. A adesão à prática do futebol, por sua vez, conhecido como a paixão nacional, não poderia ser diferente em Paracatu. As aulas de judô acontecem nos horários dos contraturnos escolares, como atividade complementar dos estudantes que estão na faixa etária de 6 a 18 anos. As escolinhas de futebol acontecem pela manhã e à tarde, e são voltadas para alunos de 6 a 17 anos.

O objetivo dessas iniciativas é proporcionar às crianças e adolescentes uma vivência não só de técnicas esportivas e de defesa pessoal mas, também, da filosofia do esporte, garantindo oportunidades que possibilitem o pleno exercício dos direitos e da cidadania e melhorando as condições de inclusão social da juventude. Além disso, a atividade esportiva colabora para o desenvolvimento físico, motor e social dos participantes. Na prática, os benefícios são visíveis na melhoria da coordenação motora, concentração, autoconfiança, além do fortalecimento do físico, do espírito e da mente.

Segundo Everton Alves dos Santos, coordenador técnico do Ajudôu, “é importante destacar que o projeto permite às crianças e adolescentes ocuparem parte do tempo ocioso após a escola de uma forma saudável e produtiva”. O professor Matheus Barros de Lima, também do Ajudôu, reitera o depoimento de Everton Alves. “A disciplina, o desenvolvimento intelectual e a interação social estão presentes no judô. Também estamos atentos ao desempenho escolar”, destacou. Já para o agora ex-aluno do projeto, Alef Pereira Santiago, que completou 18 anos, e se viu obrigado a assumir outros compromissos, “me apeguei muito a prática do judô. Eu ganhei experiência, disciplina, melhorei na escola e no relacionamento com os colegas”.

Para o professor do Trilhar, Wanderson Batista de Souza, os ganhos da prática esportiva não são diferentes, do que destaca o grupo do Ajudôu, “é visível nos alunos a evolução no comportamento dos participantes e no trato com os colegas”. Igor Ferreira Monteiro da Silva, 15 anos, se diverte vendo os professores lutar, “pensei na hora, quero levar a sério e competir. Gosto muito do que aprendo”

O presidente do Santana Esporte Clube, Ivan Marcos Florentino Camargo, responsável pelo projeto “Gol de letra: futebol e cidadania jogando juntos”, assinala o papel do futebol como fator de inclusão social, “apostamos no esporte para tirar os meninos de casa e, ao mesmo tempo, da rua”. Caminhando junto com a inclusão, vem a garantia do pleno exercício dos direitos e da cidadania. É o que destaca Fábio da Silva Moreira Filho, (11 anos), “tenho aprendido muito, sobre educação e responsabilidade. Quero dar o melhor de mim e, no futuro, quando crescer, poder ajudar os mais velhos”.

Camargo, é um dos representantes das instituições do município que teve a oportunidade de participar da capacitação oferecida pela Kinross para a elaboração de projetos sociais, visando a obtenção de recursos via leis de incentivo. “Fiz o curso em fevereiro de 2021. Em julho decidi inscrever o Gol de Letra. Cadastrei em setembro e, em outubro, com a aprovação do Ministério da Cidade, saí em busca dos recursos financeiros”, afirma.

Conforme a diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social, Ana Cunha, o apoio ao Trilhar, Ajudôu e Gol de Letra, faz parte do Integrar, por meio do eixo Educação. “Acreditamos na prática esportiva associada ao conceito da ação educativa que contribui para a assimilação dos conteúdos na sala de aula, pois estimula a melhoria da concentração e das atividades cognitivas, disciplina e socialização”, assinala. Ana Cunha completa que “apoiar esses projetos, por meio das leis de incentivo fiscal, reforça a intenção da Kinross em priorizar o direcionamento dos recursos para projetos das instituições locais, beneficiando diretamente a população de Paracatu. Importante também por contribuir com a formação desses agentes sociais, por meio de capacitações que oportunizam a sustentabilidade dessas instituições”.

Os projetos acontecem durante todo o ano e, no caso do futebol, se estende até março do ano que vem. O Ajudôu abrirá novas turmas no início do segundo semestre, e mais informações podem ser obtidas na ONG promotora.

 

 

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