PESO, VALOR E INFLUÊNCIA

Querendo ou não, todos nós variando de época, circunstância, modo de pensar dentre outros fatores, acabamos por atribuir um tamanho ou valor a tudo que vemos ou tomamos conhecimento, é meio que da natureza humana medir ou valorizar o que nos rodeia.   É certo que não existe um parâmetro (padrão) destinado a pesar os fatos e acontecimentos que envolvem nossa vida, a nota quantitativa dependerá da influência do fato ou coisa que nos beneficia, atinge ou simplesmente incomoda.   Por mais correta ou errada que seja a pessoa, ela experimentará na vida coisas boas e ruins, sem dúvida que se levamos uma vida tipo “fora do eixo”, há forte tendência de enfrentarmos bem mais perrengues que outras pessoas cujo comportamento se alinha mais com as normas vigentes, é fato.   Ora, se estamos sujeitos a interferências ou predispostos a nos beneficiar de fatores externos, como administrar tudo isso?   Como lidar de forma a minimizar a parte ruim e maximizar os aspectos bons de modo a tirar proveito dos pormenores que podem influenciar no nosso dia a dia?   A título de sugestão, defendo que se observarmos atentamente e selecionar em nível de importância todas as coisas que nos alegra e motiva, assim como as que nos incomoda e entristece, a partir dessa “lista”, buscar estar sempre junto ou próximo daquilo que nos faz bem. Mas aí você pergunta, e os perrengues?   E verdade!   Ia me esquecendo.   Se eles existem independentes da sua vontade, se você não tem como eliminar esses contratempos ruins, gaste sua vida mergulhando e vivendo todas as coisas boas que puder, sufoque as amarguras, lembre o mínimo possível de aspectos e fatos que lhe deixa triste.   Use todas as armas da alegria, sorrisos e felicidade para não permitir que os males da vida possam lhe afetar.   Aí, você curioso (a) indaga de novo, porque viver assim?   Outra vez respondo.   Ora, verdade verdadeira mesmo, eu só sei da existência de apenas essa vida que estamos vivendo, por mais que me esforce ainda não enxergo nenhum motivo que justifique ou compense perdermos tempo choramingando pelos cantos envolvidos com o lado ruim da vida.   De mais a mais, penso que quanto mais valorizar a parte boa da vida, usufruindo de verdade das benesses que o Criador nos proporciona, menos tempo teremos para enxergar e sentir os efeitos dos tropeços que não pudermos evitar.

Miguel Francisco do Sêrro – Historiador

 

 

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