Produção de mudas e uso de espécies nativas do Cerrado em sistemas integrados e na recuperação de áreas degradadas é tema de oficina na Embrapa Cerrados

 Produção de mudas e uso de espécies nativas do Cerrado em sistemas integrados e na recuperação de áreas degradadas é tema de oficina na Embrapa Cerrados

Participantes da oficina “Produção de mudas de espécies nativas do Cerrado e uso em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e recomposição de passivo ambiental”

Para promover a valorização e o uso sustentável de espécies nativas do Cerrado com potencial econômico, estimulando o conhecimento prático e a troca de saberes, o Instituto Desponta Brasil organizou, no último dia 8, na Embrapa Cerrados (DF), a oficina “Produção de mudas de espécies nativas do Cerrado e uso em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e recomposição de passivo ambiental”. A iniciativa integra o projeto “Plantas para o Futuro”, apoiado pela Unidade, e contou com a participação de cerca de 30 pessoas.

O coordenador nacional do Plantas para o Futuro, Lídio Coradin, e a engenheira agrônoma Julcéia Camillo apresentaram o projeto, voltado à promoção do uso, valorização do conhecimento e conservação da flora nativa brasileira em prol da presente e das futuras gerações. Diversas espécies nativas da região Centro-Oeste com uso atual ou potencial foram caracterizadas – as informações estão disponíveis no livro “Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste”, que pode ser baixado gratuitamente clicando aqui.

A produção de mudas de espécies nativas do Cerrado e o uso para a recomposição de passivo ambiental foi o tema da palestra do pesquisador Felipe Ribeiro. As informações sobre a produção de mudas de espécies nativas do Cerrado podem ser obtidas no “Manual de viveiro e produção de mudas: espécies arbóreas nativas do Cerrado” (baixe aqui) e as informações sobre diferentes espécies nativas que podem ser utilizadas para a recomposição de passivo ambiental no Cerrado podem ser obtidas no livro “Guia de plantas do Cerrado para recomposição da vegetação nativa”, que pode ser acessado clicando aqui.

Os participantes da oficina visitaram os viveiros da Unidade, onde o pesquisador Wanderlei de Lima e o técnico Geovane de Andrade apresentaram informações sobre sementes de plantas nativas do Cerrado, além de diferentes tipos de substratos e recipientes utilizados na produção de mudas e técnicas de produção de mudas por meio da enxertia, a exemplo do que é feito para a produção de mudas de baru.

Em seguida, os participantes visitaram as áreas experimentais e de referência tecnológica em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) com o uso de plantas nativas do Cerrado. A pesquisadora Karina Pulrolnik falou sobre o uso de plantas nativas arbóreas em sistemas ILPF, incluindo o uso do baru e do pequi, bem como os resultados dos experimentos com o uso da macaúba para recuperação de pastagens degradadas – saiba mais baixando a publicação “Desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de macaúba (Acrocomia aculeata) (Jacq.) Lodd. ex Mart.) Implantadas em Pastagem Degradada” aqui.

Esta foi a segunda oficina do projeto Plantas para o Futuro realizada na Embrapa Cerrados. Em 1º de outubro, a Unidade sediou a oficina “Bancos Ativos de Germoplasma e melhoramento genético de frutíferas nativas do Cerrado“. Outras oficinas têm sido realizadas pelo Instituto Desponta Brasil em parceria com instituições como a Embrapa Hortaliças (DF), o Jardim Botânico, a Universidade de Brasília, a Universidade do Distrito Federal, a Emater-DF e as Secretarias de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e do Meio Ambiente do Distrito Federal.

Núcleo de Comunicação Organizacional – NCO
Embrapa Cerrados

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