Pequenos negócios estão mais propensos a investir nos próximos três meses
Pesquisa Iscon, do Sebrae Minas, aponta tendência de expansão das atividades entre março e maio
O Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon) alcançou 109 pontos em fevereiro, ficando quatro pontos acima do resultado registrado em janeiro. A pesquisa é realizada mensalmente pelo Sebrae Minas, com o objetivo de medir o nível de confiança dos microempreendedores individuais (MEI) e dos proprietários de micro e pequenas empresas (MPE) do estado em relação ao futuro da economia. O Iscon foi lançado em novembro do ano passado.
O valor do Iscon expressa a tendência de comportamento dos empresários e tem como base o Índice de Situação Recente (ISR) – que leva em conta a avaliação dos últimos 3 meses – e o Índice de Situação Esperada (ISE), relacionado às expetativas sobre o trimestre seguinte.
O resultado do Iscon é afetado principalmente pelo ISE do negócio, ou seja, pelas expectativas dos empreendedores em relação ao nível de atividade do próprio empreendimento no trimestre futuro. Um Iscon maior que 100 indica tendência de expansão da atividade; igual a 100, tendência de estabilidade da atividade; e, menor que 100, de retração da atividade.
Em fevereiro, o Índice de Situação Esperada (ISE) alcançou 127 pontos, superando janeiro em seis pontos. Já o Índice de Situação Recente (ISR) foi de 72 pontos, um ponto menor em relação ao mês anterior. “Apesar de ter menor peso no cálculo do Iscon, o ISR mostra que houve uma leve piora da avaliação do cenário econômico, pelos empresários, nos três meses anteriores ao levantamento (novembro/20 a janeiro/21). Em contrapartida, as expectativas dos pequenos negócios no curto prazo melhoraram”, explica Felipe Brandão, gerente de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.
Confiança por setor e porte
A Construção Civil é o setor mais confiante (126), segundo a pesquisa Iscon, seguido dos demais segmentos da Indústria (112) e do Comércio (111). O setor de Serviços é o menos confiante (103).
Por porte, o MEI é o segmento de pequeno negócio menos confiante (103). As expectativas com a economia são melhores entre as microempresas (115) e as empresas de pequeno porte (121).
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