“Não Há Estagnação – Apenas Movimentos Tempestuosos” é a nova exposição temporária do Museu mineiro

 “Não Há Estagnação – Apenas Movimentos Tempestuosos” é a nova exposição temporária do Museu mineiro

Artistas como Fayga Ostrower, Alfredo Volpi e Dionísio del Santo compõem a mostra, que reúne acervos dos sete museus do Estado

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Uma grande exposição temporária com cerca de 58 trabalhos de artistas nacionais e internacionais será inaugurada em 19 de outubro, às 11h, na sala de Exposições Temporárias II, do Museu Mineiro. Quadros, gravuras e esculturas cuidadosamente preservados, há décadas, nas reservas técnicas da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo poderão ser vistos de terça à sexta, de 10h as 19h e nos sábados e domingos, de 12h as 19h, com entrada gratuita.

Revelar obras não expostas permanentemente nos Museus é o tema de “Não Há Estagnação – Apenas Movimentos Tempestuosos”. A mostra foi inspirada em Kazimir Malevich, artista russo moderno, reconhecido pela vanguarda de seus discursos e por seu quadro “Quadrado Preto Sobre Fundo Branco”. Ele foi um dos inventores da arte não figurativa, ao lado de Kandinsky e Mondrian. “Malevich foi a inspiração para este trabalho que busca fortalecer o ímpeto criativo que movimenta as paredes dos museus. As obras apresentadas respiram e produzem nos visitantes novos diálogos e entendimentos sobre nossa constituição cultural de mineiridade”, afirma Rafael Perpétuo, curador e coordenador do Museu Mineiro.

Algumas das obras foram adquiridas por meio de doações da sociedade civil, outras por premiações dos antigos Salões de Arte que tinham por regra, após a realização de uma exposição, fazer uma doação para a casa anfitriã. Como exemplo, a serigrafia “Vibrações” produzida em 1978 por Dionísio Del Santo, pintor, desenhista, gravador e serígrafo que que transitou entre a figuração, abstração e a arte cinética. Atualmente, a obra pertence ao Conselho Estadual de Cultura e está sob a guarda do Museu Mineiro.

Outros destaques são as gravuras dos artistas Alfredo Volpi, ícone moderno que uniu o erudito e o popular em suas “bandeirinhas” e de Fayga Ostrower, grande influenciadora da educação artística no Brasil, por meio de seus livros publicados na segunda metade do século 20. Há, ainda, importante acervo dos artistas-professores indígenas, produzido pelo projeto Cultura Indígena – Um olhar diferenciado.

Segundo Rafael Perpétuo, a ideia surgiu da vontade de ver circular as obras existentes na reserva técnica, importantíssimas para contar a história cultural do estado. “Muitos artistas desta mostra não são mineiros, logo não estão na exposição de longa duração, que privilegia os nascidos no estado. Porém, boa parte da nossa história é também contada pelo trânsito que as artes proporcionam. Os salões de arte são uma prova desse intercâmbio”, ressalta Rafael.

Serviço:

Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias II

19 de outubro à 1º de dezembro de 2019

Funcionamento: Terça à sexta, 10h as 19h e Sábado e domingo, 12 as 19h

Informações ao público: 32691103 – museumineiro@cultura.mg.gov.br

 

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