Paracatu celebra tradição e identidade em uma quarta-feira de cultura, sabor e história

Coletiva de imprensa, lançamento de marca, exposição fotográfica e distribuição de pão de queijo marcaram o dia de celebração no Festival do Patrimônio Cultural
A quarta-feira amanheceu viva em Paracatu. O coração da cidade bateu mais forte ao som da cultura, ao aroma do pão de queijo e à voz dos que constroem, todos os dias, a identidade deste lugar. Foi dia de coletiva de imprensa, de encontros simbólicos, de reverência à memória e de celebração do que nos torna únicos.
No início da tarde, aconteceu a coletiva de abertura do Festival do Patrimônio Cultural de Paracatu, reunindo representantes de instituições públicas e privadas que, juntos, fazem da cultura um elo entre o passado, o presente e o futuro. Estiveram presentes o prefeito Igor Santos, a diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross Brasil Mineração, Ana Cunha, o presidente da Adesp, Leonardo Barros, o gerente regional do Sebrae Minas, Marcos Alves, o secretário municipal de Cultura, Thiago Venâncio, e o maestro da Orquestra Ouro Preto, Rodrigo Toffolo.
Entre falas e reflexões, ficou evidente: o Festival é mais que evento, é pertencimento. Ele reúne saberes, sabores e sons que compõem o mosaico da nossa identidade, onde a cultura, a educação e a gastronomia caminham lado a lado.
À tarde, na Casa Paracatu, outro momento simbólico: o lançamento da nova grife da Marca Paracatu, que projeta a cidade para além de suas fronteiras, com orgulho de sua história e olhos voltados para o futuro.
Para encerrar o dia com poesia visual, foi aberta a exposição de fotos do Festival de Música, uma viagem em imagens pelos sons e encontros que marcaram a história cultural da cidade.]
E por fim, em frente à Igreja do Rosário, o Largo se transformou em palco de um dos momentos mais emocionantes do dia: a celebração do Dia Municipal do Pão de Queijo, comemorado oficialmente em 5 de julho, e celebrado nesta tarde com a distribuição gratuita de 27 mil unidades do quitute que representa a alma de Paracatu. Feito com a tradicional massa fria, o pão de queijo paracatuense foi reconhecido como patrimônio imaterial há 10 anos e, desde então, tornou-se símbolo de orgulho e afeto. Hoje, Paracatu é chamada de “Capital Mundial do Pão de Queijo”.
O evento também homenageou Dona Maria Pão de Queijo, mestra quitandeira e guardiã da tradição, cuja sabedoria moldou gerações e manteve acesa a chama do saber ancestral. Diversas fábricas locais contribuíram para a produção, que chega a 30 mil unidades por dia, mantendo o sabor e a autenticidade que só Paracatu tem.
Mais que um alimento tradicional, o pão de queijo, neste evento, revelou-se também ponto de encontro. Reuniu moradores de diferentes bairros, de todas as idades, unidos pelo orgulho de uma herança viva que alimenta o corpo e a memória coletiva. Foi à receita perfeita: afeto, sabor e pertencimento.
Paracatu, hoje, não apenas celebrou: contou sua história com gosto, com afeto, com arte. Porque aqui, cultura não é evento, é essência.
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