Paracatu, 227 anos: Entre tambores, cores e memória, a cidade renasce em festa

Desfile cívico celebra a história, a cultura e o orgulho de ser paracattuense
Paracatu amanheceu em festa neste 20 de outubro. Sob o tema “Paracatu 227 anos, No coração da gente”, a cidade se vestiu de núcleos, filhos e emoções para celebrar sua própria história, feita de memórias antigas e passos firmes rumo ao futuro. Na avenida, o brilho do civismo encontrou o calor da tradição; o orgulho do passado se misturou com a alegria viva do presente.
Desde as primeiras horas da manhã, um grande público tomou conta da Avenida Olegário Maciel, em clima de paixão e integração. Famílias inteiras, crianças, jovens e idosos se reuniram para assistir à história de Paracatu ser contada em forma de desfile, uma narrativa viva de identidade, memória e amor à terra.
O evento contou com a presença do prefeito Igor Santos, do vice-prefeito Pedro Adjuto, de vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Manoel Alves, de secretários municipais e de representantes de entidades, compondo um ato de união em torno da cidade e de seu legado.
Abrindo o desfile, as viaturas e corporações de segurança deram o tom de respeito e disciplina que marcou hoje a noite. A Polícia Militar de Minas Gerais converteu abertura com firmeza e espírito de missão, reafirmando seu compromisso com a ordem pública e a valorização da vida. Ao seu lado, o 2º Pelotão Militar do Meio Ambiente de Paracatu mostrou o trabalho essencial de proteção ao patrimônio natural e cultural, símbolo de um desenvolvimento sustentável e consciente.
Vieram, então, a Polícia Militar Rodoviária, a Polícia Civil de Minas Gerais, o 4º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Paracatu, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Penal, cada uma trazendo à avenida a face de um serviço público que protege, acolhe e inspira confiança.
Participaram ainda as Guardas Municipais de Cristalina e Novo Gama, a Defesa Civil Estadual e Municipal, o SAMU e os veículos da Secretaria Municipal de Saúde, que levam atendimento, prevenção e cuidado às comunidades. A presença dessas instituições reforça o sentimento de segurança e solidariedade que pulsa na cidade.
O desfile também foi marcado pela presença dos motoclubes, Aventureiros do Asfalto, Bodes do Asfalto, Bielas de Ouro, Gunslinger, Insanos e Irmanados, e dos clubes de automóveis antigos, que trouxeram à avenida o ronco nostálgico dos motores e o brilho da amizade sobre as rodas.
Em seguida, as tropas e instituições militares deram continuidade à celebração da cidadania: o Tiro de Guerra 04-044, a Banda do Exército, os veteranos da AVAP e a Escola Cívico-Militar de Paracatu demonstraram disciplina e amor à pátria.
A juventude também teve lugar de destaque com a Guarda Mirim, o Grupo Escoteiro Paracatu, a Ordem DeMolay, as Filhas de Jó, os Escudeiros e as Abelhinhas, formando o elo entre tradição e futuro.
Entre os momentos mais emocionantes, os Mini Guardiões da Polícia Militar, Ryan e Emanuelly, encantaram o público ao representar o futuro da corporação, comemorando os 250 anos da PMMG com alegria, civismo e amor à farda, símbolo do respeito e da continuidade do compromisso com Minas e com Paracatu.
A arte e a cultura surgiram com a Sociedade Corporação Musical Lira Paracatuense e os Brigadistas de Paracatu.
As escolas: um orgulho de Paracatu
Na sequência, mais de 65 escolas municipais, estaduais e particulares transformaram a avenida em um verdadeiro espetáculo de cor, música e imaginação. Cada grupo trouxe à rua o brilho da educação que forma, emociona e constrói cidadania.
Cada ala representou um fragmento da identidade paracatuense: da natureza exuberante de “Paracatu é meu jardim” às memórias do “Carnaval de outrara” ; do orgulho do “Meu patrimônio histórico” ao sonho de uma “Cidade em transformação” .
As fanfarras, da APAE, das escolas municipais e estaduais, das escolas particulares, do SESI, do IFTM e da Fundação Conscienciarte, deram ritmo e emoção à manhã, traduzindo em notas o sentimento coletivo de conexão.
Entre ai, carros alegóricos e tripés, desfilou uma cidade inteira: viva, plural e esperançosa.
E, ao final, quando as últimas notas ecoaram na avenida, aplausos e sorrisos se misturaram à emoção de um povo que se confirmou em sua própria história.
Porque Paracatu não está apenas no mapa, Paracatu está, e sempre estará no coração da gente.
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