MORO: VIVO OU MORTO

Ivar Hartmann

A Terceira Via, opção dos que não querem Lula ou Bolsonaro, cerra fileiras crescentes em torno do nome do ex-juiz Moro. Como eleitores da esquerda ou direita não votam uns nos outros, se conseguir chegar ao segundo turno, não importa se contra Bolsonaro ou Lula, Moro se elege Presidente. Assim pensam analistas e as entourage dos dois candidatos ainda preferenciais. Então, o staff de Moro tem de pensar obrigatoriamente em sua segurança pessoal. Um atentado ao candidato é possível, até provável, considerando como os brasileiros das extremas esquerda e direta, ficaram violentos. Qualquer imbecil, com uma arma branca ou de fogo, pode chegar aos candidatos, como já vimos com Bolsonaro em campanha. Qualquer idiota, passando necessidade, a troco do dinheiro de Judas e uma garantia etérea, estará disposto a tirar Moro do páreo durante a campanha.

No governo de Getúlio Vargas, um ignorante de sua guarda pessoal, atentou contra o líder da oposição, Carlos Lacerda. Este era permanentemente protegido por oficias da Aeronáutica, já que temia-se por sua vida. Na Rua Toneleros no Rio, houve o atentado no qual morreu um oficial da força aérea. No desdobramento, Getúlio se suicidou. Agora os métodos são modernos: um capanga desconhecido que promete silêncio em troca de comodidades para si e a família, estará sempre pronto a fazer aquilo que denominam um “serviço”. A Polícia Federal que foi fundamental na Lava Jato, assessorando os partidos que apoiam Moro, colegas Juízes e Promotores, das instâncias inferiores, órgãos de defesa dos brasileiros em geral, ao contrário dos juízes dos tribunais superiores, tem a obrigação de manter uma guarda pessoal ao candidato, para que ele chegue com vida ao Palácio do Planalto.

 

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