Fecomércio MG se empenha para análise do programa Remessa Conforme no STF

 Fecomércio MG se empenha para análise do programa Remessa Conforme no STF
Presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato, posta vídeo nas Redes Sociais da entidade, @fecomercio.mg, se posicionando sobre a análise do Programa Remessa Conforme, que deverá ser apreciada no Superior Tribunal Federal (STF) até o fim do mês. Em janeiro deste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de até US$ 50 por meio de compras em plataformas internacionais no Brasil. O programa Remessa Conforme, criado pela Receita Federal, que determina um tratamento aduaneiro diferenciado e a isenção de alíquota para marketplaces que optarem por se cadastrarem na iniciativa, tem sido alvo de questionamentos por varejistas nacionais e políticos.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é um instrumento jurídico que tem como objetivo declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional. A ADI é um dos instrumentos do “controle concentrado de constitucionalidade das leis”.

Nesta Ação Direta de Inconstitucionalidade, as entidades questionam a constitucionalidade de dispositivos do Decreto-Lei 1804/1980, da Lei 8032/90 e da Portaria MF 612/2023, que tratam sobre a isenção. Como entidade defensora dos interesses dos comerciantes mineiros, a Fecomércio MG, através do presidente Nadim Donato, entra nesse processo como “amicus curiae”, a fim de contribuir para a solução da questão. A ação, numerada como ADI 7.589, está nas mãos da Ministra Carmém Lúcia, que optou por ouvir o Senado e a Câmara dos Deputados. Diante do fato, com seu poder de interlocução em Brasília, Nadim Donato apresentou ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD) a importância de se taxar em 60% do valor dos produtos de pequeno valor importados. “Precisa haver uma coerência. Entendemos que todos precisamos pagar impostos, a cadeia inteira”, pondera Nadim. “Afinal, 50 dólares representam muito mais que 250 reais de ticket médio das nossas empresas”, completa. O Senador ouviu as reivindicações da entidade que mostrou o impacto negativo relevante para empresários que precisam pagar impostos, causando prejuízos a livre concorrência e em breve apresentará à Ministra Carmém Lúcia que já decidiu levar para apreciação em plenário. Ainda não foi marcada uma data para análise pelos ministros.

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