Executiva da Kinross Brasil Mineração é nomeada uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo

Women in Mining UK (WIM) reconheceu a diretora Ana Cunha como uma das protagonistas no fomento da participação feminina no setor mineral

 

Minas Gerais, 19 de novembro de 2020 – A mineração mundial passa, neste momento, por uma transformação, com a adoção de práticas mais sustentáveis e foco na diversidade e inclusão. Uma das protagonistas dessa trajetória rumo à equidade de gênero no setor está na operação da Kinross Brasil Mineração.  Ana Cunha, diretora Relações Governamentais e Responsabilidade Social da companhia, foi nomeada, no dia 19 de novembro, uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo pela 4ª edição do Women in Mining UK (WIM).

Neste ano, Women in Mining UK (WIM) recebeu recorde de inscrições. Foram cerca de 1,1 mil indicações de 626 mulheres do setor, que trabalham em 356 empresas pelo mundo.  A premiação é realizada a cada dois anos e conta com uma publicação que celebra as “100 mulheres mais inspiradoras do mundo na mineração” (WIM100). As histórias mais impactantes são selecionadas de acordo com critérios de pioneirismo, liderança, capacidade de acolhimento, espírito de equipe, proatividade, resiliência e determinação para a solução de desafios.  A WIM é um movimento global que tem como objetivo a ampliação e o fortalecimento da atuação das mulheres na mineração.

No Brasil, a participação feminina no setor ainda tem muito o que avançar, mas já foi dada a largada. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) em parceria com o Ministério da Economia, em 2020, as mulheres representam 44% do mercado de trabalho do país, sendo apenas 13% no setor de mineração. Já o Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg (Bloomberg Gender-Equality Index, de 2020) aponta que as mineradoras representam somente 3% de um total de 325 companhias comprometidas com a premissa da igualdade de gênero.

Essa parcela de números ainda modestos é um desafio que mulheres, como Ana Cunha, encontram nesse mercado. Porém, ela seguiu a sua carreira ascendente na mineração, superando as barreiras do viés de gênero e incentivando outras profissionais a seguir esse caminho. “Acredito na importância de fomentar um plural e heterogêneo. Há espaço para tornar o setor mais atrativo para mulheres, com retenção de talentos e ampliação de oportunidades em cargos de liderança”, afirma a executiva, que com uma carreira sólida de 22 anos no segmento.

Com passagem pelas principais mineradoras que atuam no País, a trajetória de Ana Cunha é, sem dúvida, um exemplo inspirador. Formada em Relações Públicas, começou a carreira como analista na área de comunicação empresarial, passou pelos cargos de coordenação e gerência, acompanhada com uma sólida formação acadêmica, como pós-graduação internacional pela Syracuse University.  Em uma segunda fase da carreira, conciliou as atividades em Comunicação Corporativa com a área de Desenvolvimento Social e Relacionamento. Para as novas funções se especializou na Universidade de Sorbonne (Paris-França).

 Com formação pela Dom Cabral e pelo programa de Desenvolvimento de Líderes da Universidade de São Paulo, a diretora da Kinross, segue com a missão de abrir espaços para mais e mais mulheres chegarem a cargos de liderança e, assim, participarem efetivamente da tomada de decisões. Mesmo diante da intensa rotina de trabalho, sempre garantiu espaço na agenda para se dedicar às ações de diversidade e inclusão. Atua como mentora voluntária do Programa Impulsionadora de Carreiras, coordenado pelo Comitê de Igualdade Racial, do Grupo Mulheres do Brasil, e colabora também com o empoderamento de jovens mulheres negras e refugiadas. “Precisamos motivar cada vez mais nossas mulheres e fazê-las enxergar o quanto são incríveis, mas também sensibilizar as empresas para o impacto positivo que essa equidade agrega em toda cadeia”, acrescenta.

Vale ressaltar que há evidências de que a adoção de práticas de diversidade reflete em muitos ganhos para as empresas, incrementando até mesmo o desempenho financeiro das organizações. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a inclusão de mulheres agrega valor aos negócios, principalmente quando elas estão em posições de tomada de decisão. Ou seja, além de ter relação direta com lucratividade, cria um ambiente mais inovador, em que os colaboradores tendem a trabalhar melhor em equipe e a demonstrar suas habilidades com mais transparência.

“Fico muito feliz com este merecido reconhecimento da Ana Cunha como uma das 100 mulheres mais inspiradoras na mineração mundial. A Ana demonstra muita paixão no que faz, ela tem um propósito claro e é muito competente. Tenho certeza que ela continuará a inspirar as mulheres de dentro ou fora da Kinross, da indústria da mineração ou não, a fazerem a diferença”, Eduardo Magalhães, Diretor de RH, suprimentos e TI da Kinross.

Na trajetória rumo à equidade, a Kinross Brasil Mineração tornou-se signatária do Women In Mining Brasil (WIM Brasil), iniciativa apoiada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que visa a inclusão ativa de mais mulheres em todos os níveis e espaços corporativos, especialmente nos cargos de liderança. “Participar desse plano de ação conjunto é mais uma forma de potencializar a participação feminina no mercado de trabalho e promover oportunidades igualitárias de crescimento profissional. Todos ganham com a equidade”, avalia Ana Cunha.

Confira as mulheres premiadas em: https://www.womeninmining.org.uk

Comentários

O Lábaro

Posts Relacionados