ERROS E ACERTOS

Educado ou alienado pelas Leis e costumes da sociedade, desde a infância vamos aprendendo e diferenciando o certo do errado, há quem defenda que ainda muito pequenos os filhos já sabem o que podem e não podem fazer, que conscientes agem ignorando os limites impostos pelo meio social em que vivem.   Outros dizem que o verdadeiro entendimento quanto aos limites se dá a partir da juventude e na fase de adulto.   É bem verdade que as crianças se bem controladas podem ir formando ideias de certo e errado mesmo ainda pequenas, só que imaturas não conseguem medir o tamanho das consequências dos erros ou falhas que cometem.   No caso, entramos no campo das liberdades individuais, no Brasil a partir de 1988 (Nova Constituição) houve intenso avanço no reconhecimento de direitos inclusive dos menores, foi possível a olhos vistos observar significativa perda no aspecto disciplinar das pessoas, em resumo, colocamos direitos demais nas mãos de incapazes, e estes ao usá-los trocam os pés pelas mãos.   Importante destacar que a liberdade nas mãos de pessoas erradas é confundida com insubordinação, o indivíduo desconhece ou não respeita limites, então os resultados vindos das atitudes destes tendem a ser desastrosos.   Por fim, o verdadeiro cidadão deve ser instruído, educado e formado não apenas para diferenciar o CERTO do ERRADO, com capacidade simples para separar os ERROS E ACERTOS, mas para analisar, entender e avaliar os resultados bons e ruins produzidos pelos seus atos.

Miguel Francisco do Sêrro – Advogado/Historiador

 

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