Menos árvores, mais obstáculos: Em BH, 3,6% dos moradores de favelas viviam em vias com rampa para cadeirante e 22,4% tinham acesso à arborização

 Menos árvores, mais obstáculos: Em BH, 3,6% dos moradores de favelas viviam em vias com rampa para cadeirante e 22,4% tinham acesso à arborização
No Censo 2022, o IBGE investigou um recorte territorial bastante conhecido pelos brasileiros, sobretudo das grandes cidades: as favelas e comunidades urbanas. A pesquisa encontrou, no Brasil, 12.348 porções do território brasileiro que foram classificadas como favelas, das quais 653 (5,3%) estão em Minas Gerais. A capital mineira, Belo Horizonte, concentrava 218 (33,4%) das 653 favelas e comunidades urbanas do estado, nas quais viviam 307.729 pessoas (41,6% do total de moradores das favelas de Minas Gerais) em 2022.
O Censo 2022 também contou com a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que incluiu a investigação de 10 quesitos: iluminação pública; capacidade de circulação da via; calçada; pavimentação; rampa para cadeirantes; bueiro ou boca de lobo; arborização; obstáculo na calçada; via sinalizada para bicicletas; ponto de ônibus.
Tendo por base os resultados desses dois levantamentos, o IBGE divulga hoje (5/12) o estudo Favelas e Comunidades Urbanas: Características urbanísticas do entorno dos domicílios, que apresenta uma comparação entre as condições de infraestrutura dentro e fora das favelas. Os resultados para Minas Gerais, os 10 municípios mineiros com maiores quantitativos de favelas e comunidades urbanas e as 10 FCUs mais populosas do estado estão no release anexo; dados nacionais podem ser consultados aqui e aqui.
Foto em destaque: Em Belo Horizonte, quase 1/3 da população moradora de favelas residia em vias sem acesso a carros, ônibus e caminhões – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Para mais informações sobre esse assunto acesse a página do IBGE na Internet – www.ibge.gov.br ou diretamente na Agência de Notícias IBGE – http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/

Comentários

O Lábaro

Posts Relacionados