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Convênio entre as instituições será assinado em 27/11, às 10h, no foyer do Teatro Francisco Nunes
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado em 26 de setembro de 1897, antes ainda da capital mineira (Crédito : Rafael Lemieszek/Wikimedia Commons)
Incrustado no coração da Capital mineira e espaço emblemático para gerações de belo-horizontinos, em função de suas riquezas arquitetônica, cultural, biológica e social, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti passará por um processo de revitalização.
A requalificação do Parque e seu entorno será possível a partir de parceria entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o Município de Belo Horizonte, por meio do qual o Judiciário mineiro irá arcar com aproximadamente R$ 14 milhões dos custos de diversas melhorias no espaço.
A solenidade oficial de assinatura do convênio entre as instituições será no dia 27/11, às 10h, no foyer do Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, s/n, Centro/BH). Estão previstas as presenças do presidente do Tribunal, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, e do prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, entre outras autoridades.
Segurança e humanização
A parceria é resultado de protocolo de intenções, com vistas a melhorias no Parque e arredores, assinado pelo Município de Belo Horizonte, em maio de 2024, e instituições que têm unidades ou sedes no hipercentro da Capital: o TJMG, o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Invest Minas), a Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) e a Arcelormittal Brasil S/A.
A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) da Corte mineira terá nova sede em imóvel na Avenida dos Andradas, nº 976, no entorno do Parque. A Ejef é referência nacional na seleção, formação inicial e desenvolvimento contínuo de magistrados e servidores do TJMG.
Com a requalificação do Parque Municipal, busca-se tornar a região ainda mais segura e atrativa para aqueles que trabalham e estudam na Ejef e nas proximidades, bem como para população em geral, ampliando a vocação do Américo René Giannetti como espaço de convivência, atividades físicas, descanso e contemplação da natureza.
Entre as intervenções previstas estão a criação de praças de convivência e o incremento da segurança na região, com implantação de nova guarita, revitalização das já existentes e a instalação de videomonitoramento. Estão previstas ainda intervenções no Teatro Francisco Nunes.
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O plano de requalificação do Parque Municipal irá incluir intervenções visando a melhorias também no Teatro Francisco Nunes (Crédito : Paulo JC Nogueira/Wikimedia Commons)
Patrimônio da cidade
Inaugurado em 26/9 de 1897, antes ainda da Capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, projetado pelo arquiteto e paisagista francês Paul Villon (1841-1905), foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em 1975.
Em seu site, o Iepha-MG informa que se trata do patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte, abrigando “árvores centenárias, espécies nativas e exóticas, compondo uma flora diversificada, fornecedora de néctar e frutos para borboletas, mariposas, aves e outros animais, podendo ser considerado um importante refúgio para a fauna”.
O instituto lembra ainda que o Parque oferece aos visitantes, “áreas gramadas para descanso, bosques, trilhas ecológicas, lagoas, cascatas, alamedas com pista de caminhada – convidativas também para passeios de bicicleta, equipamentos esportivos (…), além de brinquedos diversos e uma variada programação de eventos gratuitos ao ar livre (…)”.
Ele é uma das áreas de preservação mais visitadas de Belo Horizonte, recebendo uma média de 160 mil pessoas por mês, com um público que ultrapassa 20 mil visitantes aos domingos. O local é ainda corredor de passagem para transeuntes, conectando a Avenida Afonso Pena e a Rua da Bahia à Área Hospitalar.
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Incrustado no coração da capital mineira, o Parque Municipal de Belo Horizonte recebe uma média de 160 mil visitantes por mês (Crédito : Glaussius/Wikimedia Commons)
Teatro e monumentos
Destacam-se ainda, em seu conjunto, monumentos históricos, entre eles, os bustos das personalidades brasileiras Anita Garibaldi, Aarão Reis, Afonso Pena, Augusto de Lima e Bias Fortes, e o Teatro Francisco Nunes.
O Teatro foi inaugurado em 1950. Anualmente, o espaço recebe cerca de 40 mil pessoas em mais de 200 eventos, O projeto arquitetônico é de autoria de Luiz Signorelli (1896-1964), um dos fundadores da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Devido à sua história e importância cultural, em 1994, o Teatro Francisco Nunes foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH).
Serviço
Celebração de Convênio de Cooperação Administrativa, Técnica, Financeira e Operacional entre TJMG e o Município de Belo Horizonte
Assunto: Requalificação do Parque Municipal Américo Renné Giannetti e entorno
Data: 27/11
Horário: às 10h
Local: Foyer do Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, s/n, Centro/BH)
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