A arte que desperta: quando a Escola Coraci Meireles transforma consciência em esperança
Pinturas, vozes e memórias: um convite para enxergar o mundo com mais empatia
Nesta manhã de quarta-feira (19), a Escola Municipal Coraci Meireles abriu espaço para algo que vai além do conteúdo curricular: um encontro com a arte como instrumento de consciência, guiado pelo professor Hamiltom Aragão. Entre pincéis, cores e olhares atentos, os estudantes viveram um momento que uniu história, identidade e sensibilidade, um exercício de ver e se ver no outro.
“Falar de Consciência Negra por meio da arte é permitir que o passado ecoe no presente, mas também entregar ao futuro uma semente de mudança. É reconhecer que a cultura afro-brasileira pulsa em cada canto do país, nas expressões, nos ritmos, nas palavras, e que não se trata apenas de memória, mas de presença. Uma presença que sustenta, questiona, inspira e transforma.
Nas aulas de Arte, cada aluno encontrou seu próprio caminho para se expressar. A pintura, que às vezes nasce tímida, aqui ganhou força, profundidade e coragem. Nas telas, surgiram narrativas de resistência, beleza, ancestralidade e esperança. São obras que carregam o olhar jovem de quem ainda está aprendendo o mundo, mas já compreende que diversidade não é apenas conceito: é vida. Comentou o professor Hamilton
Essas produções revelam muito mais do que habilidades técnicas. Elas escancaram a capacidade de empatia, reflexão e crítica que a escola busca cultivar. A exposição que agora se abre ao público não é apenas um desfile de cores, é um convite. Um convite para desacelerar, observar e se deixar tocar pelas camadas de sentido que cada estudante derramou ali.
Em tempos de incerteza, quando tantas histórias parecem se perder no barulho do cotidiano, momentos como esse reacendem a esperança: a de que a educação, quando atravessada pela arte e pelo respeito à diversidade, é capaz de iluminar caminhos, ampliar horizontes e fortalecer vínculos.
Que cada visitante possa encontrar, nessas telas, mais do que imagens: que encontre pontes. Pontes para o diálogo, para o reconhecimento, para a sensibilidade. Porque celebrar a Consciência Negra é também reafirmar que um país mais justo, mais plural e mais humano é possível, e começa aqui, no olhar atento das novas gerações.
A Escola Coraci Meireles convida a todos para prestigiar essa exposição e permitir que essas obras falem, toquem e inspirem. Que delas nasça, em cada um de nós, a esperança de dias melhores.








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