Censo 2022: Em Minas, domicílios com presença quilombola em áreas rurais são marcados por precariedades no saneamento básico

 Censo 2022: Em Minas, domicílios com presença quilombola em áreas rurais são marcados por precariedades no saneamento básico
 
  • Do total de 135.315 pessoas quilombolas moradoras de Minas Gerais, 54,65% viviam em áreas rurais e 45,35%, em áreas urbanas;
  • População quilombola em Minas Gerais tem segundo maior índice de envelhecimento entre os estados brasileiros;
  • 6,2% dos domicílios mineiros em áreas rurais com presença quilombola não tinham banheiro ou tinham apenas buraco para dejeções; coleta de lixo alcança somente 20,3% dos domicílios com presença quilombola em Minas;
  • Mais de um terço (33,9%) das unidades domésticas de Minas Gerais com presença quilombola e que contam com mulheres na responsabilidade pelo domicílio são compostas por responsável sem cônjuge e com filho(s) e/ou enteados.
O Censo 2022 traz um retrato inédito da população quilombola no Brasil. O levantamento do IBGE encontrou 1.330.186 pessoas que declararam o pertencimento quilombola no país; destas, 135.315 moravam em Minas Gerais. A população quilombola estava distribuída da seguinte forma no estado: 73.947 pessoas (54,65%) tinham seus domicílios localizados em áreas rurais, enquanto 61.368 (45,35%) moravam em áreas urbanas. Essas proporções são bastante distintas daquelas encontradas para a população geral em Minas: 88,23% em áreas urbanas e 11,77% moradoras de domicílios em áreas rurais.
Entre os estados brasileiros, oito registraram a população quilombola predominantemente urbana, com destaque para Distrito Federal (97,05%), Rondônia (81,61%) e Goiás (72,97%). Na outra ponta, estão Piauí (12,13% em áreas urbanas), Amazonas (15,08%) e Maranhão (20,26% dos quilombolas moradores de domicílios em áreas urbanas). No Brasil, dos 1.330.186 quilombolas, 61,71% viviam em áreas rurais e 38,29% tinham seus domicílios localizados em áreas urbanas. Outros resultados para Minas Gerais estão disponíveis no informativo anexo; dados nacionais podem ser consultados aqui.

Para mais informações sobre esse assunto acesse a página do IBGE na Internet – www.ibge.gov.br ou diretamente na Agência de Notícias IBGE – http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/

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