Seresteiros no Largo da Jaqueira saúda o início das comemorações do Natal 

 Seresteiros no Largo da Jaqueira saúda o início das comemorações do Natal 

A Fundação Casa de Cultura movimentou o início de dezembro, com um final de semana recheado de boas novas, são atrações que fazem parte da programação do Natal Iluminado. Na noite de ontem (3), o Grupo de Seresteiros Lyra Paracatuense encantou os presentes, revitalizando as velhas serestas da cidade com a participação de músicos, cantores românticos e a participação da juventude.  

“É muito emocionante para nós, em uma noite bela como esta, ver que a cultura paracatuense está sendo levada ao público. Fico feliz em poder compartilhar com os presentes os Seresteiros Lyra Paracatuense  e mostrar que, sempre que possível, estaremos trazendo eventos culturais e de grande valor como este a nossa cidade”, destacou a diretora da Fundação Casa de Cultura, Juliene Almeida 

 

“Seresta foi um nome surgido no século XX, no Brasil, para rebatizar a mais antiga tradição de cantoria popular das cidades: a serenata. Ato de cantar canções de caráter sentimental a noite, pelas ruas, com parada obrigatória diante das casas das namoradas, a serenata já apareceria descrita em 1505 em Portugal por Gil Vicente na farsa Quem tem farelos?. No Brasil, o costume das serenatas seria referido pelo viajante francês Le Gentil de la Barbinais, de passagem por Salvador em 1717, ao contar em seu livro Nouveau voyage autour du monde que “à noite só se ouviam os tristes acordes das violas”, tocadas por portugueses (espadas escondidas sob os camisolões) a passear “debaixo dos balcões de suas amadas” cantando, de instrumento em punho, com “voz ridiculamente terna”.

Mais compreensivo, outro francês, o estudioso de literatura luso-brasileira Ferdinand Denis, registraria em livro de 1826 que “gente simples, trabalhadores, percorrem as ruas à noite repetindo modinhas comoventes, que não se consegue ouvir sem emoção”. Com a transformação dessa modinha, a partir do Romantismo, em canção sentimental típica das cidades em todo o Brasil (alguns poetas românticos foram compositores, outros tiveram seus versos musicados), tal tipo de canto, transformado desde o séc. XVIII quase em canção de câmara, volta a popularizar-se com a voga das serenatas acompanhadas por músicos de choro, a base de flauta, víolao e cavaquinho.” fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Seresta

 

     

Comentários

O Lábaro

Posts Relacionados