Praça Governador Magalhaes Pinto, um descaso do Governo Estadual

 Praça Governador Magalhaes Pinto, um descaso do Governo Estadual

Desde a antiguidade, a praça é considerada como um espaço de convívio e lazer da comunidade. Apesar do desacordo quanto à definição da expressão “praça”, é consensual a ideia de que ela representa um espaço público e urbano. Essa concepção, isto é, seu caráter social, mantém-se com o passar do tempo e com a evolução das cidades, apesar de o papel da praça, na cidade, ter sido alterado significativamente.

A história das praças está diretamente relacionada ao surgimento das cidades, sendo um espaço presente em todas elas. É notório que sempre que surgia uma nova cidade, lá estaria surgindo também uma praça. Portanto, a praça está situada histórica e socialmente no contexto da cidade, e, dessa forma seu conceito, usos e funções variam de acordo com as condições econômicas, sociais e políticas vivenciadas ao longo do tempo.

As praças públicas sempre abrangeram uma conotação marcante para as cidades, já que representa um centro, um ponto de convergência da população. Essas áreas públicas continuam desempenhando um papel fundamental no contexto das relações sociais, como locais propícios para o lazer, para a troca de ideias, para os encontros românticos ou políticos, enfim, para o desempenho da vida urbana ao ar livre.

A primeira Praça construída foi em Salvador a capital do Brasil em 1549, e a partir desse momento apresentou sucessivas mudanças, mantendo, contudo, a função de Praça Cívica.

Um pouco da história da Praça para entrar num assunto que acontece em nossa cidade, de extrema importância, que é sobre a Praça Governador Magalhaes Pinto, que fica em frente a uma importante Escola Estadual que é mais conhecida Colégio Antônio Carlos. Por muito tempo era só terra, e foi através do Prefeito Diogo Soares que se construiu a Praça se tornando um lugar habitável de encontros e brincadeiras também dos estudantes da escola.

A praça que é de responsabilidade do Governo Estadual está totalmente sucateada, uma situação de revolta, pois é um espaço que pode ser muito bem usado pelos cidadãos, pelos estudantes e a importância para a cidade uma praça bem cuidada, arborizada e florida.

As árvores e a vegetação em geral, são componentes funcionais vitais para uma cidade saudável, elas trazem inúmeros benefícios, inclusive comunidades mais confortáveis, que podem vir a consumir menos energia, emitir menos poluição, ter menos enchentes e proporcionar melhorias para o ecossistema.

Muito verde, flores, borboletas e um banco na sombra. A imagem de uma praça na cabeça de uma criança ou de um adulto não será muito diferente disso. Em algumas cidades esse espaço público foi bem aproveitado, alguns almoçam, fazem exercícios, piquenique com as crianças enfim um lugar de refúgio na área urbana. Porém, a Praça do Colégio Estadual Antônio Carlos está abandonada e esquecida.

Na Praça Governador Magalhaes Pinto, localizada no centro de Paracatu a realidade é diferente do ideal. Este espaço que fica em frente à Escola Estadual Antônio Carlos está esquecida no tempo. Com muita sujeira, passeio com pedras soltas, bancos quebrados e pintura envelhecida não tem nada daquele ambiente acolhedor descrito acima, pelo contrário, dá certa tristeza passar pelo local que é à vista de uma escola.

Fazemos um apelo às autoridades responsáveis que deem atenção para este espaço em frente a uma escola pública de muita relevância para o município, que com certeza inspirará alunos em seus estudos.

    

Serviço público é essencial para assegurar a cidadania

Os governantes precisam entender que tudo precisa de manutenção. A cidadania, que abrangem direitos e deveres iguais para toda a população, sem quaisquer discriminações, somente prevalece com o respeito à dignidade do ser humano. O serviço público deve ir ao encontro desses princípios e ser seu garantidor, conforme previsto no Artigo 6º da Constituição Federal de 88. Aliás, o primeiro dispositivo da Carta assegura o bem-estar social e as prerrogativas individuais e coletivas.

População

A maioria das depredações do patrimônio público também é a falta de consciência da população em não cuidar daquilo que é seu. Zelar é um dever de todos, vamos fazer a diferença e ensinarmos para as gerações futuras as grandes conquistas de Paracatu, e conservar aquilo que ficará para as futuras gerações. Nós da imprensa, moradores somos os fiscalizadores, já dizia um velho ditado “Quem quer faz,
Quem não quer arruma desculpa!

     

 

Fica a pergunta que inspiração uma Praça nesta situação contribuem para a educação?

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O Lábaro

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