Comerciantes fazem manifestação: “Corrente do Bem”

Um grupo de comerciantes da cidade de Paracatu, na tarde desta quarta-feira (29), fizeram uma caminhada por vários pontos da cidade pedindo a reabertura dos estabelecimentos. A manifestação foi iniciada às 16:30h e finalizou às 18h.

“O objetivo é que nossa voz, nossa dor, chegue até as autoridades máximas através da mídia presente e assim podermos reivindicar que nossos representantes, eleitos por nós, nos ouçam e entendam que estamos dispostos a adaptar nossa forma de trabalhar para que também tenhamos o direito e dignidade de trabalhar e assim poder arcar com nossos compromissos, sem a necessidade de chegar a inadimplências, demissões ou falência de nossas empresas.” Comentou a participante e uma das organizadoras Thalita Cunha.

Foram 200 empresários, parceiros e colaboradores dos setores de: Salões de Beleza, Barbearias, Clínicas de Estética, Academias, Bares, Restaurantes e Setor de Eventos, que se uniram em uma “Corrente do Bem”. Formaram fila única, com distanciamento, medidas de segurança, uso de máscara, luvas e álcool gel, obedecendo os requisitos de prevenção a Covid 19.

Nesta semana o governo estadual anunciou a atualização do programa Minas Consciente mudando a proposta de flexibilização para três ondas: vermelha, amarela e verde, com a proposta de maior regionalização das medidas. No programa anterior, que dividia as atividades em 4 ondas, o funcionamento de academias, por exemplo, só estava previsto após a normalização da incidência da COVID-19. Já salões de beleza estavam previstos na onda amarela, com a classificação desse serviço como de médio risco.

A atualização do programa ainda prevê a autonomia dos municípios para escolher em que onda de flexibilização se encontra, tendo que ser observados os fatores como incidência do número de casos e oferta de assistência. Os municípios que não aderirem ao programa devem seguir a deliberação nº 17 do Comitê Extraordinário COVID-19.

A situação dos comerciantes, de acordo com o programa, vai depender da incidência do novo coronavírus na microrregião. O momento ainda é de incertezas. Os comerciantes alegam que com conscientização, organização e medidas de segurança também podem trabalhar e não deixar morrer empresas, empregos e adimplência.

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O Lábaro

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