AS PORTAS

 

Tão logo começamos a entender as “coisas da vida e do mundo” deparamos com obstáculos, analisamos os empecilhos no todo ou em parte, tiramos conclusões e seguimos a sina de viver a vida.   Curioso é que na caminhada de cada um vão surgindo escadas, abismos, passagens largas e estreitas a serem enfrentadas, e quando deparamos com essas anomalias temos de decidir enfrentar, parar ou desviar, e das decisões que tomarmos advirão resultados bons ou ruins.   Ao mesmo tempo e na mesma proporção vão aparecendo PORTAS no nosso trajeto, em regra essas entradas ou “passagens” se apresentam mais convidativas (fáceis), o que nos faz escolher sem raciocinar muito.   Importante lembrar que como tudo na vida, ao depararmos com PORTAS, estas podem ser boas ou ruins, podem nos conduzir a um campo fértil repleto de flores e bons frutos, mas, também nos levar à extrema perdição.   Há um provérbio antigo que diz  “A cavalo dado não se olha os dentes”, se, da mesma forma não observarmos com critério as PORTAS que vão aparecendo e adentrá-las, muitas delas por certo, nos levarão a espaços indesejáveis.   Penso, que ao contrario de irmos entrando em toda e qualquer porta que aparecer, o ideal seria mesmo com sacrifício, construirmos com esforço cada um de nós nossas próprias PORTAS, os acessos ou passagens bem elaborados, pensados e calculados, oferecem a possibilidade de uma caminhada mais segura e feliz.

Miguel Francisco do Sêrro – Historiador

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O Lábaro

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